Enfim, chegou 2018. Um ano em que me
senti em recuperação.
Procurando seguir todas as
orientações da minha coordenadora Daiane Farias, me dediquei a montar uma peça
utilizando uma autora segura e totalmente apropriada para o teatro infantil:
Maria Clara Machado.
Foi exatamente com Maria Clara
Machado e sua cartilha A Aventura do Teatro que me deparei com a linguagem
teatral e dramaturgia pela primeira vez. Foi a minha primeira teoria teatral,
quando eu estava na Quinta Série, atual Sexto Ano do Fundamental, e a
professora de Português nos propôs esse estudo e apresentação.
Minha apresentação na ocasião foi um
fiasco. Acho que eu falei para dentro, morri de vergonha e fiquei tão encostada
na parede que, se eu pudesse, me transformaria em uma parte da parede ou do
quadro negro.
Então acredito que encontrei o
momento perfeito para explorar o universo não mágico e criativo da autora de O
Rapto das Cebolinhas, Pluft o Fantasminha e A Bruxinha que era Boa.
Maria Clara Machado faz poesia em
forma de teatro para crianças.
E munida de tanta inspiração, escolhi
cada peça que achei que seria mais apropriada para cada turma. Levando em
consideração que agora eu trabalharia com crianças a partir do Infantil 3 até o
Quinto Ano.
E foi assim que consegui apresentar
um dos meus melhores trabalhos.
Um agradecimento especial para a
minha amiga, parceira e colega Lorena Dantas que entrou em cena com o primeiro
ano para interpretar o Vento, de A Menina e o Vento.
Segue a versão da minha adaptação ao
teatro de Maria Clara Machado para apresentação na escola, gratuita e exclusiva
para os pais.
Lembrem-se que, não temos os direitos
autorais sobre as obras, portanto, só podem ser utilizadas para fins didáticos.
A adaptação foi de minha autoria e se alguém aqui quiser montar, deve me avisar,
ok?
O
TABLADO DA JORNADA AMPLIADA
Um Tributo a Maria Clara Machado
Texto completo
Apresentação dia 05/10/2018
CENA
1
Entram
os alunos do 3º ano com roupas formais de apresentadores e cartões de
apresentação nas mãos.
FELIPE BROMBAL, LUCAS, LUCIANA, RAFAELLA e
SARAH – Boa noite, senhoras e senhores! Respeitável público!! É com muito
prazer que nesta noite apresentaremos as peças mais famosas de Maria Clara
Machado!
LUCAS – Ela nasceu em Minas Gerais em
1921.
RAFAELLA – É, mas ela mudou para o Rio de
Janeiro quando ela ainda era criança!
SARAH – Pois é, ela começou sua carreira
com teatro de bonecos.
LUCIANA – Em 1950 ela foi estudar teatro
em Paris! Que chique!!!
RAFAELLA – Quando ela voltou para o Brasil
ela criou o Tablado no Rio de Janeiro.
LUCIANA – O que é Tablado?
FELIPE – Tablado é uma das escolas de
teatro mais importantes do Brasil.
LUCAS – A primeira peça será A Coruja
Sofia.
SARAH – É a história de uma coruja que
sabe de tudo. Aí as pessoas da cidade tentam ganhar dinheiro com a sabedoria
dela.
TODOS – Com vocês, os alunos do Infantil 3
e 4 em a Coruja Sofia.
A CORUJA SOFIA
INFANTIL
3 E 4
Sons
de floresta feitos pelas crianças. Crianças entram de sementinha para se
transformar em árvores.
Nessa
peça as crianças têm um bichinho de pelúcia para representar seus personagens.
Entra
o passarinho Quero quero
QUERO QUERO (João) – Quero quero ir pra
cidade!
TODOS – Quero quero, quero ir pra cidade!
CORUJA (Ana Cecília) – Então vá seu quero-quero!
Que na cidade as pessoas não param de querer!
Saem
todos e entram os sapos, um de cada lado, pulando.
SAPO 1 (Letícia) - Vamos ver quem pula
mais alto!
SAPO 3 (Manu) – Eu hein, você parece uma
rã!
Saem
os sapos.
Entram
os coelhinho filhotes (TODOS): Ninguém me pega! Risos
Música
– pulando e saltando de cá para lá melhor brincadeira no mundo não há pra baixo
e pra cima nós vamos pular depois deixa tudo de pernas pro ar
Coelhinhos
fogem. A Coruja vê tudo do centro do palco. Entra a Coelha Mãe para falar com a
Coruja.
COELHA MÃE (Geovana) – Dona coruja, eu
perdi os meus filhotes. Dona Sofia, pode me ajudar!
CORUJA – Calma, tenha paciência que eles
já já vão voltar. Deixe que eles corram.
Os
coelhinhos voltam, um a um, abraçam a mamãe e sentam-se perto dela.
COELHA MÃE – Muito obrigada. A senhora
sabe das coisas.
Saem
a mamãe com seus filhotes.
Entra
a tigresa filhote e depois alguns tigres adultos.
TIGREZA 1 (Catarina) – É minha. Ela é
minha.
TIGREZA 2 (Manuela) – É minha, ela é só
minha!
FILHOTE TIGRE (Maitê) – Deixa a coruja
resolver
CORUJA – Vamos dividir ela no meio?
MAMÃE TIGREZA 1 (Catarina) – Não, não, se
dividir vai machucar.
TIGRE (Arthur) – Tem razão, pode levar que
a filha é sua!
Saem
os tigres. Entram as crianças pulando como sapos.
SAPO 1 (Enzo) – Dona Coruja, quem é que
pula mais alto?
SAPO 2 (Nicolas) – Sou eu quem pula mais
alto!
DONA CORUJA – Quem pula mais alto é o
canguru.
Entram
pessoas da cidade pulando para dentro do palco interpretadas pelos alunos do
Infantil 4 (Valentina, Cássia, João, Henrique e Lucas). As crianças do Infantil
3 ficam estátuas.
SEGUNDA PARTE – INFANTIL 4
MENINAS – Viu só, ela sabe de tudo! Já
imaginou ela na cidade?
MENINOS - Ela sabe de tudo!
TODOS – Será que adivinha tudo?
MENINOS – Será que ela sabe os números da
loteria?
MENINAS – Isso não, na floresta não tem
loteria.
HENRIQUE – Poxa, eu não vou ficar
milionário.
MENINAS – É que a coruja pertence à
natureza.
MENINOS – Ela pertence há floresta!
TODOS – Viva!
TODOS DÃO AS MÃOS E CANTAM – A paz voltou
para a nossa floresta! Viva a alegria. Viva a Coruja Sofia!!
CENA
2
Voltam
os alunos do 3º ano aplaudindo a apresentação. Prontos para falar novamente.
LUCIANA – Muito bonitinho né, gente! Eles
são tão pequeninhos!!!!!!
RAFAELLA – Dá vontade de apertar!
FELIPE – A próxima peça é muito conhecida
no Brasil por tratar de uma visão do mundo autêntica.
LUCAS – É a história da menina Maria, que
conhece a verdadeira verdade.
RAFAELLA – Deixa que eu explico: vamos ver
uma peça muito famosa que conta a história de uma menina chamada Maria.
LUCAS – Ela foi brincar na gruta do Vento
junto com suas irmãs.
LUCIANA - E ela ficou amiga do Vento e viajou
com ele por todo o Brasil.
SARAH – Que lindo! Parece poesia!
TODOS – Com vocês, o primeiro ano em A
Menina e o Vento.
A MENINA E O VENTO
1º
ANO
Alunos de terça-feira – Beatriz, Lucas,
Alice, Matheus e Júlia Ulhoa
Alunos de quinta-feira – Julia Ulhoa, Matheus,
Marcela
Bia
(Alice), Maria (Júlia) e Gigi (Beatriz) são irmãs brincando –
BIA (Alice) – Corre, corre! Corre rápido,
vamos!
TIA MARCELA – Bia, Maria, Gigi, voltem já
aqui!!!!
GIGI (Beatriz) – Vamos logo antes que a
nossa tia venha!
TODAS – Vamos!
Meninas
chegam na cova do Vento.
VENTO (Lorena) acordando – Que barulho é esse? Eu estou dormindo!
Vento
acorda
GIGI (Beatriz) – Quem é você?
VENTO – Eu sou o Vento.
MARIA (Julia Ulhoa) – Eu nunca vi um vento
tão dorminhoco!
VENTO – Eu nunca vi meninas tão barulhentas!
Vou mandar vocês pra China!
BIA (Alice) – Que vento mal educado!
VENTO – A é, mal educado?
Vento
sopra Gigi e Bia para fora
MARIA (Julia Ulhoa) – Brisa vento ventinho
pode soprar espertinho...
Não tenho medo de ventania. Só receio a minha
tia.
VENTO – Quem é você?
MARIA (Julia Ulhoa) – Sou Maria e também
sei soprar.
VENTO – Tão fraquinho. Você quer voar
comigo e conhecer o Brasil?
MARIA – Quero!
Musica
para voo – saem de cena o vento e Maria. Entram no palco Gigi, Bia, Tia Marcela
e Matheus.
GIGI (Beatriz) – Foi aqui, no meia da
ventania.
BIA (Alice) – A Maria ficou amiga do Vento.
TIA MARCELA – Vocês vieram na cova do
vento?
MATHEUS – Então a Maria viajou com o
Vento?
GIGI (Beatriz) – Vejam, ela mandou uma
carta!
MARCELA – Deixa eu ler: Tia Marcela, não
fique aflita, estou voando por aí.
BIA (Alice) (pegando a carta) – Conheci a dona ventania e sua filha brisa.
MATHEUS – O Vento é meu amigo e na cacunda
dele tenho visto coisas lindas no nosso Brasil.
GIGI (Beatriz) – É a letra dela mesmo. E
se ela virar brisa do mar.
Entram
Maria e o Vento.
MARIA – Tia Marcela, irmãs, meus amigos! Receberam
a minha carta? Vento, se eu pudesse te prenderia em um potinho!
TIA MARCELA – E a gente podia viajar de
graça pelo mundo inteirinho!
MATHEUS – Vento podia levar a gente para o
Estados Unidos!
TODOS – Mas não se prende o vento. Não se
prende o vento!
Todos
dão as mãos e agradecem juntos.
CENA
3
Voltam
para apresentação os alunos do 3º ano –
LUCAS – A próxima história que vocês irão
assistir é sobre uma bruxinha que era boa.
LUCIANA – Numa escola de bruxarias existia
uma bruxa que não sabia fazer nada errado.
SARAH – Então, um belo dia... A bruxa
estava na floresta e conheceu o Pedrinho. Ela ficou amiga dele.
FELIPE – E é descoberta por ser do bem e
vai presa.
SARAH – Com vocês, a bruxinha que era boa.
RAFAELLA – Mas essa história vai ser ao
contrário! É um menino que vai interpretar o bruxinho bom.
TODOS – Então, com vocês, o segundo ano em
O Bruxinho que era bom.
RAFAELLA e LUCIANA – Ou qualquer coisa
parecida.
O BRUXINHO QUE ERA BOM
2º
ANO
Na
floresta os personagens fazem um concurso de risadas
CARLOS - Muito bem! Muito bem! Quase todos
muito bem! Menos você Ash Greninja.
FELIPE e PABLO - Muito bem! Com bruxos
como você, a feitiçaria está salva no mundo.
VITOR e AQUILES - Chegou a hora de
cavalgar nas vassouras.
ESTEVÃO - Que bom! Que bom!
CARLOS - Por que ele está tão alegre?
VITOR e AQUILES - É a única coisa que ele
gosta de fazer.
FELIPE e PABLO – Qual a melhor coisa do
mundo?
ESTEVÃO – Deve ser andar de vassoura a
jato, lá por cima, no céu, perto das árvores maiores!...
(Entram
fadas cantando.)
JÚLIA ZANOTTA – Estou tão cansada! Eu
acho que voei demais!
LUIZA PEDROSA – Ainda bem que conseguimos
comida para todo o inverno.
LETÍCIA – Os seres mágicos da floresta vão
ficar muito felizes.
CAROL E ISABELA – Vamos brincar que somos
borboletas.
ANA LUIZA – Vamos, adoro voar como
borboleta!
CARINE – Ah, quanto sono. Vamos dormir um
pouco?
TODAS – Vamos!
Brincam
e dormem
Chegam
os bruxos
CARLOS – Vejam, essas fadas estão
dormindo.
FELIPE e PABLO – Vamos mexer nelas!
ESTEVÃO – Cuidado para elas não se
machucarem.
VITOR e AQUILES – Vamos pegar as varinhas
delas.
Carlos,
Felipe e Vitor conseguem sair. As fadas acordam e encontram Estevão no palco.
LETÍCIA – Vejam, um bruxo! Ele quem pegou
nossas varinhas!
ANA LUISA, CAROL e ISABELA – Sumiram até
as flores da floresta.
LUISA PEDROSA – Pensam que temos medo de
você?
CARINE – Seu covarde!
JÚLIA ZANOTA – Quero saber onde estão
nossas varinhas!
ESTEVÃO – Eu não sei! De verdade!
LETÍCIA– Sabem sim, seu levado.
ESTEVÃO – Mas eu não sei fazer nada
errado!
JÚLIA ZANOTTA – Vai ver vocês nem são
bruxos.
ANA LUIZA – Eu também não gosto de nada
errado.
ISABELA E CAROL – Você pode me emprestar
sua vassoura?
LETÍCIA – É, a gente sabe voar, mas nunca
voamos em vassouras!
Entram
Carlos, Felipe e Vitor
CARLOS – Eu estou muito zangado. Eu vi
tudo.
TODOS – Você emprestou a vassoura? Vai
para a Torre de Piche! A Torre de Piche, a Torre de Piche, a Torre de Piche, a
Torre de Piche! Batem palmas
compassadas sempre repetindo
ESTEVÃO – Tive uma ideia, eles não podem
escutar música de fadas.
CARINE – Apenas a música pode congelar
todos os bruxos!!!
LETÍCIA – E se você não congelar, então
você não é um bruxo.
FADAS – Vamos cantar uma música!
CARINE – Cantando – “Foi um livro mágico que me enviou / Agora eu voo pelos
céus de Centopia
Ando passo a passo, sem olhar pra trás / Esse
lugar é incrível demais!”
JÚLIA, ANA LUIZA, CAROL E LUIZA – cantam Fico Assim sem Você.
Letícia
passeia com a varinha e congela os bruxos.
BRUXOS - Pára esta música... para esta
música...
Em
câmera lenta os bruxos congelam
TODAS AS FADAS – Todos já podem brincar na
floresta... Eles estão congelados!
ESTEVÃO – Para sempre!
Todos
dão as mãos e agradecem
FIM
CENA
4
Entram
Luciana, Rafaella, Lucas, Sarah e Felipe Brombal
LUCIANA – Acho que a gente tá enrolando
muito em cada apresentação. Vamos ser rápidos?
FELIPE Falando
bem rápido – Com vocês o quarto ano em O Rapto das Cebolinhas.
TODOS – Hein?
Felipe
repete bem rápido.
RAFAELLA – Calma, Felipe! Era uma vez
alguns fazendeiros que cuidavam de cebolinhas mágicas.
SARAH – Essas cebolinhas começaram a
sumir.
LUCAS – Então eles contrataram dois
detetives.
FELIPE respirando
fundo e falando calmamente – Com vocês, o quarto ano em O Rapto das
Cebolinhas!!!
RAPTO DAS CEBOLINHAS
4º
ANO
CORONEL LUIS – Sumiu!
CORONEL SOFIA – Socorro! Socorro!!! Quem
teve coragem de arrancar o pé da mais preciosa cebolinha que existe no Brasil?
GATINHA – Miau, miau
CORONEL MARIA EDUARDA – Pegaram nosso pé
de cebolinha! Quem terá sido?
CORONEL SOFIA – Gáspar! Gaspár!!! Gaspar é
o vigia da horta.
GASPAR – Duda – uau uau
CORONEL LUIS – Gaspar, quem arrancou meu
pé de cebolinha?
GASPAR – Auau (dizendo que não sabe)
CORONEL MARIA EDUARDA – Onde estão nossos
netos?
NETO HUGO – Você chamou, vovó?
NETA MARIA BEATRIZ – Por que vocês estão
tão nervosos?
CORONEL SOFIA – Arrancaram o pé de
cebolinha!
CORONEL MARIA EDUARDA – Precisamos ir à
cidade contratar um detetive!
CORONEL LUIS – Vamos buscar nossos
documentos.
Saem
os coronéis
Entram
os detetives
CAMALEÃO ALFACE – Lucas – Ô de casa, onde
estão os coronéis?
ONÇA ABACAXI – Júlia – Precisamos muito
falar com os proprietários!
NETA LETÍCIA – Os nossos avós estão se
vestindo, pois eles vão à cidade.
NETA MARIA BEATRIZ – Eles vão contratar um
detetive.
CAMALEÃO – Dois detetives! Pois eles não
sabem que eu, Camaleão Alface, e a minha parceira Onça Abacaxi somos formados
em curso de investiga profiça!
NETO HUGO – Os senhores tem diploma?
CAMALEÃO – Está aqui (tirando um diploma imenso da bolsa)
NETA LETÍCIA – Esse diploma é imenso, seu
Camaleão Alface!
CAMALEÃO ALFACE E ONÇA ABACAXI – Com
licença, kids e cachorro, que nós agora vamos investigar.
Entram
os coronéis trazidos por Gaspar.
CORONEL LUIS – Quanto vocês vão cobrar?
ONÇA ABACAXI – Nada não, só queremos a amizade
de vocês.
CAMALEÃO ALFACE – E uma banana! Darei a
vida para descobrir o mistério da cebolinha!
CORONELA SOFIA – Muito obrigada, vejo que
os senhores são nossos amigos.
GATINHA – Miau miau
CORONELA MARIA EDUARDA – E protetores das
plantas!
Detetives
conseguem colocar a culpa no Gaspar
DETETIVE CAMALEÃO – Não saiam de casa! Nós
vamos investigar agora. Isso é muito perigoso.
DETETIVE ONÇA – É mesmo, tem que concordar
com ele, confiem em nós!!!
CORONEL SOFIA – Tudo bem, iremos ficar em
casa.
CORONEL MARIA EDUARDA – Todos fiquem em
casa, os detetives estão investigando agora. Eles disseram que pode ser
perigoso.
CORONEL LUÍS – Quem manda nesse jardim
essa noite serão os detetives.
NETA LETÍCIA– Ih, não gostei nada dele!
NETA MARIA BEATRIZ – Ele estava com cara
de que já sabia de tudo.
NETO HUGO – Tenho uma ideia, um ladrão
volta sempre ao local do crime.
.GASPAR – concordando com Hugo – Au au...
NETO HUGO – Sussurrando Vamos investigar escondidos.
GASPAR – Auauauau
LETÍCIA e MARIA BEATRIZ – Vamos fingir que
somos os suspeitos!
É
noite – todos usam uma capa - Ordem de entrada – Hugo, Letícia, Maria Beatriz, Duda,
Lucas e Júlia. Os detetives conseguem colocar um pé de cebolinha amarrado no
Gaspar
CAMALEÃO E ONÇA – Vamos chamar os
coronéis. Descobrimos o culpado!!!
Entram
os coronéis
CORONELA SOFIA – Que bagunça toda é essa?
GATINHA – Miau miau
CORONELA MARIA EDUARDA – Gaspar, eu não
acredito que você fez isso, você é quem roubou as cebolinhas?
GASPAR – auauau
CORONEL LUIS – Como você pode fazer isso?
NETAS – Tenho certeza que não foi o
Gaspar. Ele nunca faria isso!!!
NETO HUGO – Eu acho que foram esses
detetives. O Gaspar estava ao nosso lado o tempo todo.
DETETIVES – Vocês não tem provas que fomos
nós. Vamos investigar nessa noite e descobriremos.
Netos
se disfarçam de espantalho e desmascaram os detetives
CRIANÇAS – Vovô!!! Vovó!!! Conseguimos,
descobrimos!!!
DETETIVES – Nos larguem, sai pra lá... Seu
jumento, seu cachorro... Vamos provar que vocês são ladrões...
CORONEL LUIS – O que foi?
CORONEL SOFIA – Pegaram o Gaspar?
CORONEL MARIA EDUARDA – Com a pata na
cebola?
Crianças
entram com os detetives presos
TODOS OS CORONÉIS – O quê? Os senhores? Os
senhores que se diziam nossos amigos?
TODOS OS NETOS – Vejam os terríveis
ladrões de nossa horta! O Detetive Camaleão Alface. E a Detetive Onça Abacaxi!
Entram
Luciana e Rafaella como policiais para segurar os detetives como se fossem
leva-los à delegacia.
TODOS OS CORONÉIS – Vocês foram todos
muito corajosos!
GASPAR – Au au (como se perguntasse – E eu?)
CORONEL LUIS – Você inclusive, Gaspar!!
CORONEL SOFIA – Agora vamos todos dormir
em paz.
CORONEL MARIA EDUARDA – Boa noite netinhos
detetives!
TODOS – Boa noite a todos!
Todos
dão as mãos e agradecem
FIM
CENA
5
Entram
novamente Felipe, Luciana, Rafaella, Lucas e Sarah.
FELIPE – Agora a última cena da noite.
LUCIANA – Ah, tava tão legal.
RAFAELLA – Mas tudo que é bom tem sempre
um final.
LUCAS – E tem que ser um final feliz.
SARAH – Ou será que não?
LUCAS – A última história é a mais
complexa.
SARAH – É a história de um fantasminha que
tinha medo de gente.
LUCIANA – Eu acho que é ao contrário,
porque são as pessoas que têm medo dos fantasmas.
LUCAS – Nessa história os fantasmas são
muito bonzinhos.
LUCIANA – Ah, tá, legal!
RAFAELLA – Alguns piratas querem que as
netas do Capitão ajudem a encontrar o tesouro do Navio. E é quando elas
conhecem os fantasminhas amigos.
FELIPE – Sabiam que essa peça foi
traduzida para o inglês, espanhol, alemão e até francês?
SARAH – Com vocês o quinto ano em –
FELIPE –
Plouft, le petit fantôme.
TODOS – Ou, Pluft, o fantasminha!
LUCIANA – Versão brasileira: Maria Clara
Machado.
PLUFT, O FANTASMINHA
5º ANO
Música
do star wars
NARRADORA – Há muito tempo atrás, em uma
praia muito distante, os Piratas Perna de Pau estavam em busca do tesouro do
Capitão Bonança e queriam que suas netas ajudassem a encontrar este tesouro. Os
marinheiros estavam em busca das meninas e dos Piratas com o tesouro. A única
esperança estava com a família fantasma que habitava o sótão da casa do Capitão
Bonança.
Na
plateia os marinheiros com velas e mapas
SEBASTIÃO – Deve ser
aqui!! Veja o mapa, Julião!
JULIÃO – Mas você é o encarregado pelo
mapa!
SEBASTIÃO – Uma casa perdida na areia
branca perto do mar verde...
JULIÃO – Estou vendo um mar calmo com
algumas ondinhas brancas.
SEBASTIÃO – Precisamos salvar as netas do
nosso grande capitão Bonança!
JULIÃO – Precisamos salvar o tesouro das
netas do grande capitão Bonança!
AMBOS – Viva o grande capitão Bonança!
NARRADORA – Enquanto isso, no sótão da
casa, a família fantasma conversa sobre os humanos.
(mãe, tia, amiga, irmã 1, irmã 2 e Pluft e tia
Camile)
PLUFT – Mamãe, gente existe?
MÃE – Claro que sim, Pluft.
TIA VIVI – Mas que pergunta boba!
PLUFT – Eu morro de medo de gente. E acho
que ontem eu vi umas pessoas lá embaixo.
AMIGA – Mas que bobagem, Pluft.
PRIMO XISTO – São as histórias que a Tia
Camile conta pra você!
TIA VIVI – Olha as coisas que a Tia Camile
trouxe do mar!
A
amiga traz vários objetos e roupas.
AMIGA – Por que a Tia Camile não trabalha
mais no mar?
PRIMA – O mar perdeu a graça para ela.
PLUFT – Vamos brincar? Finge que eu sou
gente! Tá comigo! brincam
TIA VIVI – Vejam! É verdade, lá vem gente!
MÃE – Vou ligar pra Prima Bolha! (Fala no telefone com Prima Bolha)
AMIGA – Tia Camile, acorda, está chegando
gente aqui!
TIA CAMILE – Me deixa! Tô com sono!!
NARRADORA – A família para pra escutar.
Ouve-se barulho de pegadas e o canto dos Pernas de Pau.
Música
do Bob Esponja
NARRADORA – Pela porta do sótão entram 2
piratas empurrando 5 meninas. Os piratas amarram as meninas e tiram um mapa da
sacola.
Pirata
Perna de Pau e as 5 meninas
PERNA-DE-PAU 1 – É aqui mesmo.
PPP2 – Foi aqui que o Capitão Bonança
escondeu o tesouro.
PPP1 – As netas do Capitão Bonança vão
navegar com o Capitão Perna de Pau...
PPP2 – Vamos ali buscar a lanterna...
Navegar... navegar...
PPP2 – risada
estranha
PPP1 – O que foi isso?
PPP2 – Risada assustadoramente estranha,
né?
PPP1 – Queimou nosso filme!!!
MARIBEL (chorando) – Socorro! Socorro! Socorro!
MABEL – Será que ninguém vem salvar a
gente?
ISABEL – Calma Mabel, os marinheiros vão
vir nos salvar.
TATIBEL – É claro! Eles são nossos
amigos!!!
CLARABEL – Socorro, Sebastião, Julião!!!
NARRADORA – Pluft se aproxima devagarinho!
PLUFT – Olá!
As
meninas desmaiam ao ver Pluft
PRIMA – Pluft, você assustou as meninas?
PLUFT – Mas eu tenho medo de gente, prima.
AMIGA – Mas você tem medo delas?
PLUFT – Delas não, mas daqueles piratas eu
tenho.
TIA VIVI – Eles não vão voltar tão cedo.
As
meninas acordam
PRIMA – Como é que vocês se chamam?
PLUFT – Pluft!
MARIBEL – Eu sou a Maribel!
ISABEL – Eu sou a Isabel! Todas se apresentam.
PLUFT – Vocês são gente, né?
TATIBEL – Nós somos gente sim! E você o
que é?
CLARABEL – Já sei, você é um fantasma!!!
MABEL – Engraçado, você é um fantasma, de
você eu não tenho medo!
PLUFT – Nem eu de vocês, engraçado...
MÃE – Pluft, elas já acordaram?
ISABEL – Sua mãe também é um fantasma?
MARIBEL – E seu pai?
PLUFT – Meu pai era o fantasma da ópera!
Música
do fantasma da ópera - CENA DO FANTASMA DA ÓPERA
AMIGA – O Fantasma da Ópera vivia
escondido em uma casa de Ópera em Paris, no século 19.
PPP1 – Ele planejava se aproximar da
cantora Christine.
PRIMA – Usava uma máscara para esconder um
defeito em metade de seu rosto.
TIA VIVI – O Fantasma criou um plano para
manter Christine ao seu lado.
ISABEL – Mas o produtor da casa da Ópera
conseguiu destruir o Fantasma.
MARIBEL – E o Fantasma largou o teatro e
virou o pai de Pluft.
PLUFT – Então quando papai morreu a
família teve que vir morar aqui com a Tia Camile.
TATIBEL – Quem é Tia Camile?
PRIMA – Ela fica aqui dormindo, era
fantasma de Navio Fantasma.
ISABEL – Será que era o navio do vovô?
MABEL – O Capitão Bonança Arco-iris?
PLUFT – Isto mesmo!!
MARIBEL – Que coincidência!
CLARABEL – A sua tia e nosso avô...
TODAS – Trabalharam no mesmo navio!!!
Cena
do pastel
MÃE E VIVI – Meninas, vocês aceitam pasteis
de vento?
MARIBEL – Muito obrigada, senhora
Fantasma!
MABEL – A senhora é muito gentil.
ISABEL – Estou tão nervosa que nem posso
comer.
MARIBEL – Tenho medo dos Piratas Pernas de
Pau.
TATIBEL – Eles querem ficar com o tesouro
do vovô Bonança e nos levar para o mar.
MARIBEL – E nossos amigos Sebastião e
Julião que iriam nos salvar desapareceram.
TIA CAMILE – Pastel!!!
AMIGA e TIA VIVI – Esses pasteis são
deliciosos!
Todas
as meninas agradecem. Todos comem pastel.
PRIMA – Onde estão seus amigos.
PLUFT – A tia Camile pode ajudar!
PRIMO – De jeito nenhum, ela só gosta de
dormir e de pastel de vento.
NARRADORA – Nesse instante os Piratas
estão voltando. Pluft e a família fantasma, com grande aflição, ajudam a
amarrar as meninas, enquanto se ouve o som dos Piratas Pernas de Pau. Pluft e
sua família desaparecem.
CENA
dos Piratas - Os fantasmas se escondem
PPP 1 – Ah, vocês estão acordadas?
PPP2 – Pois podemos procurar o tesouro.
PPP1 – Você não sabe onde colocou as
lanternas né.
PPP2 – Ih, o vento apagou as velas. Vamos
começar a busca no escuro mesmo.
PPP1 – Achei a espada do grande Capitão
Bonança.
PPP2 – Ah, aqui está o baú do velho
Bonança!
MABEL – AHHHH (Grito)
PPP1 – O que há, menina?
PLUFT – Buhh
PPP1 – Quem está aí?
PRIMA e AMIGA – Ahahahah (risada
assustadora)
PPP2 – Quem está rindo?
PPP1 – Quem ousaria rir dos Piratas Pernas
de Pau?
Todos
os fantasmas riem enquanto os piratas abrem o tesouro e os marinheiros vão
chegando perto do palco.
NARRADORA – Entram os marinheiros que são
meio desorientados.
SEBASTIÃO – Deve ser aqui, veja no mapa,
Julião!
JULIÃO – Veja você, Sebastião.
SEBASTIÃO – Uma casa perdida na areia
branca, perto de um mar verde. Deve estar por perto, pega a luneta, Julião.
JULIÃO – Estou vendo um mar calmo com
algumas espuminhas brancas...
SEBASTIÃO – Então vamos!!!
OS DOIS – Um por todos, todos por um!!!
NARRADORA – Os piratas abrem o baú.
PPP1 – Uma foto de todas as netas?
PPP2 – Uma receita de pastel de vento??
TIA VIVI – Mas só nós sabemos a receita do
pastel de vento!
PPP1 – Uma rosa murcha???
AMIGA – Essa foi a rosa que o Capitão
Bonança deu para a esposa dele quando casaram.
PIRATAS – Cadê o ouro????!!!
PRIMOS – Só nós sabemos onde está o ouro!
NARRADORA – Certo, mas achando o ouro, quem
será que tem o Direito legítimo de ficar com ele? Deve ter um testamento!
FANTASMAS – Nós somos os donos legítimos!
PIRATAS – Esse ouro será todo nosso!
MENINAS – Mas nós somos as netas e
herdeiras!
ISABEL – Então eu sei como resolver isso!
TODOS – Batalha de RAP!!!
PPP1 – Com minha espada suas cabeças serão
arrancadas! Ela está afiada, se liga, vocês estão lascadas.
CLARABEL E TIA – Não quero respirar o
mesmo ar que você, está contaminado e nós queremos vencer.
PPP2 – Nós somos os piratas da perna de
pau, se liga nessa parada que nós vai
ganhar legal!
TATIBEL E PRIMA – Qual é a de vocês? Eu só
quero saber. Se demorarem mais um pouco vamos botar para correr!
PPP (Os dois) – Vocês precisam nos dizer
onde está a herança do avô de vocês, o Capitão Bonança.
MARIBEL – O ouro está no fundo do mar
MABEL E ISABEL – Vocês dançaram, porque
nunca vão pegar!
Os
piratas chamam o ghostbuster Rodrigo
PPP2 – Vamos chamar os caça-fantasmas! Dá
licença! (Pega o celular da mãe do Pluft
e liga para os caça-fantasmas).
RODRIGO
AMARIZ entra de caça-fantasma – música dos caça-fantasmas
Momento
encenado – Entra o caça fantasma, os fantasmas se assustam, mas os marinheiros
aparecem e atrapalham o caça-fantasma. Os marinheiros conseguem enrolar o
caça-fantasma junto com os piratas.
MENINAS E FANTASMAS – VIVA! VIVA!
MARINHEIROS – Foi tudo friamente
calculado.
NARRADORA – E assim termina a nossa
história, e vocês todos já podem ir embora!
AGRADECIMENTOS
FINAIS
amei tia
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